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ouso dizer que sim. considere uma pessoa trabalhadora artesanal que compra insumos para produzir e vender algum bem ou serviço. seu trabalho normalmente não conta como insumo, mas agrega valor ao produto e, na venda, segundo entendo, acaba contando como lucro, e me parece perfeitamente justo. injusto seria se o trabalho dela não tivesse valor. por outro lado, mesmo se a mão de obra contar como mais um insumo, não como lucro, ainda assim há espaço para um "lucro justo" se a pessoa conseguir produzir e oferecer o mesmo bem ou serviço com maior eficiência. me parece que seria injusto ter de repassar todo o benefício da maior eficiência produtiva ao cliente, até porque obtê-la e mantê-la requer investimento, um risco que não é o cliente quem assume. isso tudo é fácil de entender porque funcionava já na era pré-industrial. o lucro injusto normalmente é o que vai pro bolso de quem explora o trabalhador